Aprendi que depois de uns anos atrás, de um jogo que o Botafoguense não quer saber, de um jogo que o gol do Falcão García foi uma facada no peito, que do River Plate pode sair de tudo. Alias, River, Boca, San Lorenzo e demais outras equipes......você só consegue eliminá-los após uma vantagem feita quando der o apito final dos 180 minutos e nisso seja o Mata-Mata da Libertadores, Sul-Americana....porque qualquer brecha dada, acabam te liquidando e matando o jogo.
Tudo dependia do começo de jogo, se o River Plate abrisse a porteira menos de 15 minutos, conseguiria ter chances de reverter o resultado. Mas em 20 minutos de jogo, 3 gols de Nacho Scocco(nestas que fico pensando, porque ele não deu certo no Inter até sendo queimado nos lados do Beira-Rio?) e um 3 a 0 que desnorteia e nocauteia qualquer adversário. E nem dá pra falar que o adversário entrou medroso ou já nocauteado como certos comentaristas de quinta categoria dizem por aqui, também tudo passou pelos lados riverplatenses em jogar futebol, em jogar pelos lados, chutar para o gol e se movimentar, algo que via time brasileiro aqui não fazer, e só queria saber de jogar bola na área mesmo que não houvesse ninguém nela......são as diferenças contidas nesse meio e que fazem o River Plate meter o 8 a 0 em uma noite Monumental, em uma noite espetacular e até com o torcedor gritando por todo mundo dentro do som ambiente de Buenos Aires.
O 4 a 0 veio com Enzo Pérez, recebendo passe, vindo de trás e marcando o gol. O complemento do show riverplatense, o complemento desta goleada foi com um 5 a 0 já no começo do segundo tempo marcado e o 6 a 0 vindo com o Nacho Fernández em chute rasteiro. O 7 a 0 veio aos 12 com Scocco no escanteio que na segunda bola ele completou, e o 8 a 0 com Enzo Pérez vindo de trás......8 a 0 que significou como se deve jogar futebol, como se deve reverter um jogo ainda mais no depender do começo de jogo em que se em 15, em 20 minutos você não conseguir fazer nem ao menos 1 gol quando você precisa fazer 3 ao menos para forçar penalidades, a situação se complica. Tudo depende desse começo e tudo saiu ao natural no lado riverplatense.
Deu River Plate, em noite memorável, em noite daqueles e mais um semifinal para disputar e se apertasse mais era 10 a 0 sem cessar no time boliviano que fez muito na competição perante todas as suas fraquezas, retrancas e utilizações de altitude. E ninguém sai imune com Alex Silva na zaga, hein, sejamos honestos também.
Deu River Plate, deu festa do Costa Febre narrando na Rádio, e deu festa do River! Semifinais para eles na Libertadores.
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