Quanto tempo não fazia postagem pra valer sobre jogo da Liga Argentina de Basquete né? Estava devendo.
Só lembrando que....estamos nas semifinais de cada conferência de acordo com o regulamento desta temporada e até vi o Matías Traversa informar mais cedo(jornalista muito bem informado, diga-se de passagem) que haverá mudanças a serem discutidas dia 29 desse mesmo mês sobre as finais da Liga e até talvez se discutindo já algo pensando na próxima temporada onde regulamento irá mudar certamente. Se de um lado, Quimsa(venceu o Atenas) e San Martín de Corrientes(venceu a La Union de Formosa) e saíram na frente na melhor de 5....tivemos nesta quinta as semifinais da outra conferência em que sábado tudo continua. A do jogo Gimnasia-Peñarol....irei falar no "Observações, Opiniões e tudo mais nesta madruga" pois até pude conferir o finalzinho do jogo.
Só que o tema do post é o Obras Sanitárias vencendo por 91 a 78 e fazendo 1 a 0 na série que continua sábado com o jogo 2 na Avenida Libertador, na casa do Obras assim como foi nesta quinta.
O que decidiu o jogo? O último quarto, os 33 pontos onde time nenhum se pode tomar, o Baxley ficando no banco na hora errada(erro do Ramella, treinador Cervecero) e Tomás Zanzottera entrando bem do banco e sendo o desafogo para o jogo, algo que não costuma ele decidir jogo assim, só que o camisa 18 da equipe Tachera resolveu tudo e o jogo nas mãos dele na noite onde o Obras saiu na frente.
Falando do jogo, primeiro quarto teve domínio cervecero só no final. Jogo equilibrado e sem distanciamento algum e até com alguns erros de ambos os lados e no final do quarto em 2 posses a equipe de Mar Del Plata fechou na frente graças a Taya Gallizzi e Luca Vildoza, 17 a 12 para os comandados de Leandro Ramella.
No segundo quarto, o Obras chegou a aproximar na vantagem caindo para 6 pontos, mas era jogo para Baxley....tudo passa por ele quando está em quadra para a equipe do Quilmes, e em noite assim de playoff mais ainda. 27 a 22 na vantagem e tudo seguia quase o mesmo. Até que Julio Lamas pede tempo e em um dos tempos, o Quilmes simplesmente parou além das bolas perdidas e o Obras reagiu no jogo com direito a Selem Safar que estava num aproveitamento péssimo nas bolas de 3 e acabou ele numa bola de 3 ajudando a empatar em 31 a 31. Somado ao resto do elenco da equipe, o Obras Sanitárias fechou melhor o quarto e foi para o intervalo na frente por 37 a 33 lá no "Tiempo del Rock".
Na volta do intervalo, o Obras tentou se distanciar. Mas no simples e na bola de segurança, o Quilmes foi chegando, foi chegando ainda mais nas bolas internas com Gallizzi e Maxi Maciel e no erro de bola com bandeja fácil de Luís "Júnior" Cequeira, o empate aconteceu e o quarto foi equilibrado até o fim dele. Resultado? 62 a 58 no fim dele em favor do Quilmes e tudo com resolução no último quarto.
Último quarto de jogo, parte do quarto com Baxley no banco(Ramella errou feio) e se acham que nomes principais resolveriam a partida.....desta vez não foi assim e coube a Tomás Zanzottera, jogador que está a um tempão no Obras(quando o Uniceub Brasília foi jogar Liga das Américas e tinha o Obras no meio, o garoto Tachero já estava lá mesmo sendo as últimas opções do banco, agora até é opção decente e entra mais tempo em quadra atualmente)entrar e 14 pontos dos 33 marcados pela equipe no quarto virem dele e o 1 a 0 na série também, para largar na frente.
Cestinhas/Maximos puntuadores? Obras teve além dos 20 pontos do Zanzottera, teve 16 do Safar, 16 do Ramón Clemente e 13 do Uruguaio Bruno Fitipaldo.
Já no lado do Quilmes teve 20 pontos do Luca Vildoza, 16 para Cequeira, 11 para Gallizzi e 10 para Walter Baxley.
E insisto: Se os clubes do Brasil pudessem qualificar suas equipes, poderiam olhar um pouco mais para a Liga Argentina, tem muita gente que jogaria aqui e ocuparia bem a prerrogativa dos 3 estrangeiros que a nossa Liga ainda permite. E gente que não deve ser nem caro para compra.....deveriam usar a cabeça, só que a arrogância de alguns clubes acabam beirando a nojo. Recado dado sem dar passo falso.
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