terça-feira, 6 de outubro de 2015

Na Liga Sul-Americana, Calfani brilha e Malvín bate Obras

Olha.....da última vez que o Malvín foi jogar da forma que jogou uma partida assim foi naquele grupo de Mogi das Cruzes na última Sul-Americana onde uma atuação parecida como esse fez ganhar dos comandados de Paco García.
E algo que todos se perguntam: Calfani é tão caro para não jogar em ligas mais famosas como Argentina e Brasil? Já era jogador que evoluiu bastante e disso já se tinha falado na seleção uruguaia do Capelli e no Malvín segue a mesma coisa. A atuação dele foi decisiva para o passeio do Malvín lá em Bogotá(aliás...o ginásio me parece ser bom, de acordo com as imagens que vi do jogo) sobre um Obras Sanitarias todinho desfigurado e um Trifón Poch vermelho de raiva.
Malvín segue com aquela mesma base de outras temporadas, com Newsome, com Souberbielle, com Calfani, com Mazzarino, com Bavosi(desde ano passado com a equipe uruguaia), com "Pan" Martínez enfim com quase os mesmos jogadores mudando um jogador ou outro....de entrosamento nem eles podem reclamar. Já o Obras não esteve nada bem ainda mais na volta do intervalo em diante, e agora terá que correr atrás das vitórias para a classificação o que seria um mico daqueles.
No primeiro quarto, a partida começou equilibrada embora o Obras começou na frente abrindo 8 a 4 de cara, mas a equipe de Pablo López melhorou no quarto e equilibrou as coisas lá em solo colombiano. A diferença é que o Obras simplesmente com Selen Safar, com Horner fez abrir vantagem e com o quarto terminado numa bola de 3 do Patrício Tabárez....Obras na frente por 10 pontos, 26 a 16.
No segundo quarto, a vantagem continuou toda a favor do Obras. Mas a melhoria de defesa toda a favor do Malvín fez com que a equipe uruguaia chegasse no placar com direito a jogo interno aparecendo nos últimos 1 minuto e pouco do quarto. Calfani e Hoskin para a virada uruguaia abrindo vantagem apesar da bola de 3 do Juan "Pipa" Gutierrez que na última posse fez o Obras perder apenas por 2 no intervalo, 37 a 35.
Na volta do intervalo, o Obras volta mal, volta fraco, volta perdido em quadra. Com isso o Malvín aproveita ainda mais quando o Obras toma até falta técnica para conseguir abrir distância e que distância aberta com Winston, Newsome e "Pan" Martinez fazendo cesta e falta. Essa vantagem subiu lá para 14 pontos e com isso no último quarto foi basicamente administrar o jogo.
O Obras tinha que se virar com seus principais jogadores com 3 faltas cada(Horner, Wade e Zanzottera) e se notava que não tinha a menor força para chegar lá e tirar a vantagem que ficou oscilando o quarto inteiro entre 14 e 17 pontos. Partida e atuação muito segura em favor do Malvín que está a um pé da classificação ao depender dos resultados, enquanto o Obras terá que correr atrás se não quiser ficar pelo o caminho e até sobrar(algo que não duvido) para Trifón Poch.
Cestinhas/Maximos Puntuadores: Malvín teve Matías Calfani com 19 pontos, Winston com 11 pontos, 11 também para Hoskin, 10 para Newsome e 10 também para Federico "Mono" Bavosi.
Já o Obras teve Safar com 14 pontos, 11 para Horner e 11 para "Pipa" Gutierrez.
Só lembrando que Malvín joga primeiro amanhã contra os bolivianos do Vikingos e o Obras joga contra o Piratas de Bogotá(jogos as 7 e 45 da noite e 10 da noite, no horário nosso de Brasília).

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