Olha, era pra ser a foto com o gol da vitória, jogo sendo o primeiro da história da Chapecoense em jogar contra uma equipe de fora do Brasil, até estava pronto pra catar o áudio do gol do Camilo e propagar por aqui....aí o gol de escanteio quase no último minutos acaba fazendo mudar simplesmente tudo igual a vida que se muda de planos a cada minuto. É dureza.
Primeiro jogo da história da Chapecoense, a equipe da Chape podia ter ido de titular e sou do tempo que ela iria certamente de titular pra fazer mais história. O Jogo foi algo dramático onde não se podia desgrudar um momento, um vacilo custava caro e o Libertad se salvou no final com o gol de empate quase na última jogada da partida.
A partida teria um ataque contra defesa pensado, onde lembrei da atitude da equipe reserva ser quase a mesma que jogou contra o São Paulo no Morumbi com as devidas proporções e com direito a Danilo sendo o único da equipe titular a jogar por lá e ser um dos destaques da partida. Primeira etapa que o diga, 50 segundos e já aparecia o Danilo pra espalmar bola da equipe paraguaia e quando o tempo passava no acanhado estádio.....aparecia a Chapecoense no ataque, o zagueiro dá aquela furada tremenda, Camilo(também um dos destaques da partida) recebe a bola onde acreditou e bateu cruzado para abrir o marcador, ir pra galera e não ter aquela de tomar cartão amarelo como existe no nosso futebol que tá chato demais, pode ir pra galera com consciência Camilo e comemorar o gol do Verdão do Oeste pra abrir o marcador em Asunción. Depois desse 1 a 0 pra Chape? Se o Libertad já era melhor, o que dirá depois então quando foi pressionar a ponto de jogar várias bolas na área e o Danilo salvar mais bolas hein? Foi a prática do primeiro tempo que ainda se teve tempo do Túlio de Melo se lesionar e ainda o Tiago Luís entrar em campo.
No segundo tempo, aí um erro da arbitragem já de cara. O Meu xará, zagueiro Igor entra na jogada de forma onde um cartão amarelo já estava bom, mas a arbitragem resolve ser rigorosa e caseira e expulsa o Igor da partida botando a Chapecoense pra se defender mais ainda com 1 a menos em campo.
O Libertad meteu bola na trave, meteu alteração com jogador pra frente, pressionou um monte no segundo tempo onde passou devagar o tempo para os comandados do Guto Ferreira e quando de repente não mais que de repente, quando a Chape conseguiria a vitória......quase último lance do jogo num escanteio batido fechado, o zagueiro da Chape desvia na bola mas esse desvio vira um desvio de jogada ensaiada e a bola sobra pra Hernán López que toca para o gol decretando o empate paraguaio, onde nem ele comemorou o gol direito diga-se de passagem. E tudo vai pra semana que vem na Arena Condá onde a Chape tem a faca e o queijo pra chegar lá, e podemos dizer que os reservas fizeram ótimo papel apesar de Camilo e Danilo garantirem demais essa atuação que conseguiu segurar o tranco. O primeiro e histórico jogo na vida da Chapecoense de maneira internacional cabia muito mais, até eu sentia isso durante a própria partida.
PS: Vocês acharam que a Fox Sports iria mandar o último narrador de escala e o comentarista tipo Fábio Sormani pra comentar jogo? Eis que fomos surpreendidos de forma positiva pelo o próprio canal, primeira partida histórica da equipe de forma internacional e a escala botou Gustavo Villani(um dos primeiros em escala do canal) ao lado de Paulo Vinícius Coelho(PVC comentando a Chapecoense)...terá gente em Chapecó que só por essa não vai dormir direito de tanta alegria, o canal CAPRICHOU no quesito ÓTIMA ESCALA.
E vale claro destacar que as rádios de Chapecó estiveram em peso no Paraguai, inclusive a que estava na audiência como a Rádio Chapecó.
E agora criaram uma senhora mania(culpa sua Osvaldo Pascoal) de botar um acentinho quando se fala "CHAPE", querem porque querem insistir no "CHAPÊ" sendo que nunca ninguém falou isso na própria cidade. PAREM COM ESSA MANIA, aliás mania essa que depois de aprenderem que é AAAAAAA e DAAAAAAA Chapecoense, agora se tem essa coisa, vamos se referir de forma decente ao time né? No mais....é isso e fiquei com aquela sensação de que poderia ter rolado vitória.
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