Na famosa abertura de exceção porque quando se tem cobertura in loco não tem outro post além do da cobertura....falo do 68 a 59 que o Brasil fez no Maracanãzinho sobre a Argentina e só lembrando que no triangular de Tecnópolis teremos Scola voltando na seleção Argentina e o Giovannoni também jogando lá do lado brasileiro.
Algumas coisas para falar claro que tem e começo falando de algo que o Gabriel Rosenbaun(jornalista argentino) falou durante o jogo sobre a Directv ser patrocinadora da seleção argentina e o pessoal arranjando uma dificuldade de link para acompanhar a transmissão do Carlos Altamirano e do Pablo Viola. Dificuldade essa que já poderia ser resolvida o tempo todo e essa dificuldade se sustenta até a todo evento que será lá na Directv Sports.
Agora um detalhe que se sustentou no jogo e deve se sustentar mesmo com o Scola no time Argentino é a diferença dentro do garrafão de qualidade física e de tamanho....Bortolín, Delía, Gallizzi, Leo Gutierrez levam desvantagem com Nenê, Varejão, Splitter e Hettsheimeir e disso é nítido e ficou nítido hoje. Quando o jogo esteve sempre apertado, o garrafão brasileiro no jogo interno acabou matando a partida e sendo o detalhe principal num jogo equilibrado demais e até nisso com a ausência do Ginóbili, passa a ser a diferença que a Argentina com pelo menos tentando um pouquinho de pegar alguns rebotes tem que tirar pra vencer o Brasil. No mais, é o tal equilíbrio que se notou, e nem me arrisco a dizer que o Brasil tá melhor que a Argentina e se tiver é pouquinha coisa que se tira e olhe lá.
Sobre o título que parece meio frio, não to aqui pra vender clicks ou post na famosa audiência até porque o jogo é um triangular assim como na Argentina e em outros para se prepararem para o Mundial de Basquete onde lá é que o bicho realmente pega. Aqui não é TV Globo, não é Sportv e nem outros canais que querem botar jogo como título e decisão como se fosse algo.....MENOS com isso e aqui temos que ser claros com isso.
Também tivemos Marcelinho Huertas pedindo apoio da torcida no Mundial, creio que em Tecnópolis também tenhamos isso um Scola falando a mesma coisa e também tivemos a homenagem da CBB ao Splitter.
Sobre o jogo, o Brasil começou na frente com direito a boa atuação do Leandrinho e um 16 a 11 forçando o Lamas a pedir tempo e a vantagem ficou permanecida na primeira etapa por 20 a 14 a favor dos comandados de Magnano.
No segundo quarto, quando veio o reserva de cada equipe aí a Argentina encostou no marcador principalmente quando Facundo Campazzo e Richotti estiveram em quadra e as coisas mudavam embora os titulares do Brasil o placar ficava nesse equilíbrio todo. No final do primeiro tempo 33 a 32 a favor do Brasil.
Agora fiquei sabendo que de forma ridícula cantaram o famoso "Mil Gols, Mil Gols"....ISSO É BASQUETE E NÃO FUTEBOL CACETE. E também vou achar péssimo os Argentinos cantarem o "Brasil decime que se siente" quando o triangular ir pra Argentina da MESMA FORMA. PAREM COM ISSO, POR FAVOR!
Voltamos ao jogo, e a Argentina que voltou mal na segunda etapa e aí surge Nenê(nota-se que o Nenê tá afim de jogar e comprovar que pode jogar na seleção e não usa ela como plataforma pra se manter na NBA e disso é fato) e aí 10 pontos de vantagem onde até achava que o Lamas pediria tempo, só que com Herrmann, Prigioni, Campazzo a Argentina encostou no placar e aí o Nocioni toma uma técnica e faz o Brasil abrir uma pequena vantagem(aliás o Nocioni que não faça isso no Mundial porque aí pode custar caro uma partida por lances assim). E como impressiona o Serpa querendo aparecer no jogo igualzinho na época do NBB, um árbitro fraquíssimo demais.
E no quarto a vantagem brasileira permaneceu e permaneceu muito conforme o que falei no começo do post sobre a vantagem que o Brasil tem no garrafão mesmo com ou sem Scola e que soube aproveitar pra pegar rebotes ofensivos, até se você ver os números do jogo é bem isso até no embate físico também e isso tem que ser dito. E no 49 a 48 do quarto foi assim antes do último quarto e no último quarto do jogo, mais do mesmo: Rebotes ofensivos, erros argentinos mesmo com um Campazzo jogando DEMAIS e o Brasil definindo o jogo. Aliás a bola que matou o jogo foi faltando 1 minuto para o final e o Larry Taylor chuta uma bola de 3, vivendo pra ver o Alienígena Bauruense decidindo jogo com bola de 3 assim e foi nela que o Brasil definiu a sua vitória no Maracanãzinho.
Com isso, cestinhas do jogo. Primeiro do lado brasileiro teve 15 pontos do Thiago Splitter e 10 pontos de Nenê e Leandrinho.
Já o lado Argentino teve 17 pontos do Facu Campazzo, 14 pontos do Bortolín e 11 do Prigioni.
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