Minha gente, que jogo ontem. Teve de tudo. José Sand desabafando e dizendo que chegou a ser chamado de corno, o presidente do Lanús(Nicolás Russo) mandando o River Plate a chorar na Igreja, já o presidente do River(Donofrio) dizendo "eu vou reclamar de algo contra o Lanús?".
Festa Granate numa noite parecida com certos jogos em que o próprio River Plate foi feliz anos atrás. Até o VAR virou discussão, alias quero começar falando do VAR em meio a este 4 a 2 do Lanús em que vejo gente desqualificando algo que representa a modernidade e que ajudará todos os árbitros. Me chamou atenção a um dito do Gallardo ontem dizendo que é normal quando 1 erra, mas quando uns 7 ou 8(soma árbitros e a turma de vídeo) errar é meio raro. A reclamação riverplatense se deu porque o VAR foi usado na penalidade que foi clara no segundo tempo, mas a mesma não foi usada numa penalidade quando o River Plate estava 2 a 0 e derrubaram de forma clara a Nacho Scocco e deixaram passar. O VAR bem usado, ainda dará alegrias e justiças ao futebol ainda mais se a cada uma das equipes em cada etapa igual no tênis, tenha um número mínimo de pedidos....se acertar mantem o pedido e se perder consecutivamente não poderá pedir mais na etapa pedida. Será ajustes que serão encaixados, mas diria que é um vacilo daqueles em usar VAR numa jogada e não usar em outra ainda mais quando se tratava num mesmo lance para ambos os lados.
Vou mostrar o Editorial do Juan Pablo Varsky sobre a partida de ontem, um editorial espetacular dentro de seu programa "No Somos Nadie" em que uma das coisas nele é a lembrança da volta por cima do atacante José "Pepe" Sand. Sand que flertava com o clima de ex jogador de futebol, estava em fases ruins em alguns clubes, até que a virada começou com a camiseta do Aldosivi na Primeira B até chegar ao seu clube que sempre fez história que é o Lanús. Olha como o futebol causa voltas por cima de forma concreta, o Sand até chegou a fazer terapia para ter aquele incentivo de que poderia voltar a jogar e o Sand não desistiu de nada, onde poderia ter jogado a toalha, anos depois....lá vai ele jogar uma chance única de final de Libertadores provavelmente contra o Grêmio.
23 minutos, 2 a 0 com gols de Scocco e depois com o talentoso Montiel.......até eu fui mudar rápido de canal, porque via o River Plate ser soberano no jogo e o placar praticamente liquidado. Até que, o Lanús não desistiu do jogo, manteve a serenidade, manteve a calma e conseguiu a reação daquelas que ninguém esperava. Descontou no primeiro tempo quando José Sand marcou, na segunda etapa que mal começou veio o empate em que a contagem regressiva de gols era fato e com "Pepe" Sand de novo marcando.
River Plate nas paredes e sem poder de reação algum. E surge a virada em minutos quando a jogada começou com Sand que se livra do Pinola, cruza, Alejandro Silva faz a parede e só rola para Lautaro Acosta virar o jogo e a festa ser granate de vez e tinha tempo para a virada, até surgir o lance que o VAR foi usado, penalidade clara e Alejandro Silva cobra, goleiro do lado e bola do outro(O Lux foi arriscar canto, ao invés de esperar o máximo que podia), 4 a 2 e tinha tempo em meio a jogo maluco desses a simplesmente tudo.
Nisso, o River Plate foi atrás de ao menos 1 gol para voltar a ter a vaga. E em um desses lances, escanteio batido e a bola do Pinola carimbou a trave com direito a desvio no meio do caminho, sem contar demais chances no fim. Fim de papo, Lanús na final em que deve ser o Grêmio o classificado se alguma catástrofe não acontecer logo mais a noite.
Eis o Editorial do Juan Pablo Varsky falando do jogo de ontem, como diria o Varsky no fim do Editorial e quem não gosta do futebol depois de ontem, não precisa ver mais jogo porque simplesmente não vai te fascinar o futebol(o que é do jogo): http://nosomosnadie.metro951.com/2017/11/01/editorial-jpv-lanus-4-2-river-01-11-17/
Nenhum comentário:
Postar um comentário