Olha......Hugo Ramos lotado, torcida mogiana sorriu por último e está na final do Paulista de Basquete. A final entre 2 torcidas de verdade, torcidas que farão show de espetáculo seja em Mogi ou seja em São José dos Campos e nas próximas horas já vamos saber até os dias(poderia ser todos os jogos transmitidos pela Rede TV, mas pelo o que se tem falado....acho difícil).
Depois do que este que vos fala viveu, relatou, postou numa partida 4 depois de tudo que foi.....a vaga não poderia escapar de Mogi, não escapou e tudo sendo resolvido na bola é algo que agrada a todo mundo. Pode não ter sido uma grande partida, mas na cópia do quesito emoção......lembrou jogo 4 ou até lembrou o 3 também que foi meio nesta mesma situação.
E pensa que a vida do Igor é fácil? As opções que tinham, uma delas funcionou até um determinado tempo, e a outra como era a transmissão do Rádio....fez falta o Fabiano Marini narrando, botaram locutor que queria aparecer mais que o jogo sem contar nas gracinhas que me causam raiva ao invés de rir. E tome de informação pro lado e para o outro pra não perder nada como faço em todos estes anos de blog.
E o jogo? Primeiro quarto com Mogi parecendo que ainda estava na euforia do jogo 4, mas tinha jogo e tinha como ficar ligado. O Paulistano entrou como se tivesse jogando uma partida bem do zero, e com direito a Dawkins jogando muita bola....acabou tomando conta do placar e um 24 a 18 em favor do Paulistano.
No segundo quarto, a equipe mogiana se não estava bem....começou a cometer erros, defesa frouxa e o Dawkins seguia deitando e rolando no lado do Paulistano(aliás sim, dá pra consideramos ele decisivo em momentos assim....já vi altas vezes ele decidir jogos e ser decisivo em jogos assim), essa vantagem foi abrir em 11 pontos com direito a Paco García a pedir tempo. Eis que após esse tempo, o jogo começou a mudar de vez, com direito a Shamell e Tyrone querendo chamar jogo e essa chamada de jogo fez Mogi passar a frente no placar, mas na reta final o Paulistano num frieza daquelas retomou tudo e retomou o placar, 43 a 38 em favor dos comandados do Gustavo de Conti.
Na volta do intervalo, show de faltas, jogo pegado....e a cada tempo que passava nada saia disso. Por mais que Mogi virou o jogo e abriu 5 de frente, em 2, 3 bolas o Paulistano de novo estava no jogo e de novo no placar com 62 a 61.
Aí o filme do jogo 4 passou, imagino que teve gente chorando, gente vibrando, gente não querendo olhar, gente na tensão.......o Hugo Ramos pulsou assim nos instantes finais após um último quarto todo com mais emoção do que técnica e tática. Se eu tivesse in loco sei que poderia falar mais, muito mais.....só sei que o basquete também existe justiça, embora tudo foi na bola.
Um passava a frente e o outro retomava a vantagem....tudo ficou assim até os instantes finais. Shamell infalível no lance livre, Tyrone Curnell em 2 infiltrações importantes pra fazer bola de segurança e o Paulistano tinha sempre 2 posse de vantagem(uma onde ele tinha que pontuar e forçar a falta para não ter curto tempo. Isso foi dar resultado até quando Caio Torres acertou bola de 3 pra encostar, na sequência Mogi converter lance livre e também após disso.....o Paulistano tinha acertado o primeiro com Arthur Pecos e o segundo errado de propósito onde não pegou o rebote, rebote pegado por Mogi e a CESTA DA CLASSIFICAÇÃO SE CHAMOU GUILHERME FILIPIN numa bandeja simples. Se tentou bola espírita no final, mas nada que tirasse a vaga mogiana pra final contra a equipe de São José. Mogi das Cruzes tá lá, em mais um jogo de pura emoção.
Cestinhas do jogo: Mogi teve 26 pontos do Shamell, 12 pra Filipin, 11 para Larry Taylor e 10 para Tyrone Curnell. Já o Paulistano teve Dawkins com 21 pontos, 14 para Caio Torres, Valtinho com 13 e 11 do Gruber.
E como o basquete existe justiça hein!!! Pra bom entendedor, meia palavra basta.
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